Você é aquele que nunca deveria ter sido.
A fraude mais verdadeira.
Meu descompasso.
Aquele da foto que odeio e procuro ver repetidamente.
A dor que fere e causa prazer.
Meu masoquismo.
Você é a consciência mais cheia de vontade de ser inconsciência.
Um descontentamento contente, infelizmente.
Minha raiva barroca.
Aquele a quem minha ignorância clama por ser ignorado.
O disco que mais gosto, mas todo riscado.
Minha inutilidade guardada.
Você, a causa das consequências.
O pretérito mais-que-perfeito de aspecto imperfectivo.
Meu particípio gerúndio.
É o ainda pedindo para ser certa vez.
A linha tênue entre meu maior ódio e meu maior amor.
É o meu você.
Pedindo.
Clamando.
Suplicando.
Para ser desvocê.
10 de dezembro de 2013
31 de julho de 2013
Singelo som
Já não dá para esconder, negar, fugir, correr.
Unânime sentido.
Não se pode mais pensar em não pensar, não dá.
Inenarrável sentimento.
O que nos escolheu é par com o mar e o verso meu encontrará o seu e se fará o real
Real viver
Me deixarei levar pela canção que sai dos olhos teus e vem tocar os meus, e me faz restaurar,
Adolecer meu ser.
Fato que o que já nos fez compreender os tons
Reconhece-se no ar, no mais singelo som:
Amor.
Unânime sentido.
Não se pode mais pensar em não pensar, não dá.
Inenarrável sentimento.
O que nos escolheu é par com o mar e o verso meu encontrará o seu e se fará o real
Real viver
Me deixarei levar pela canção que sai dos olhos teus e vem tocar os meus, e me faz restaurar,
Adolecer meu ser.
Fato que o que já nos fez compreender os tons
Reconhece-se no ar, no mais singelo som:
Amor.
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